A ausência de partes móveis, principal característica de um SSD, traz diversas vantagens. Como não é necessário mover cabeças para lá e para cá, muito menos deixar um disco girando a uma velocidade altíssima, um SSD é silencioso, possui taxas de transferência maiores, tempos de acesso menores e não sofre com usuários desastrados que derrubam coisas no chão.
As taxas de transferência dos SSDs são realmente impressionantes se comparadas com as dos HDs voltados ao uso doméstico, que geralmente ficam entre 60 MB/s e 100 MB/s. Mas é no tempo de acesso que ele brilha: enquanto um HD comum demora 10 ou 15 milissegundos para acessar um arquivo aleatório, um SSD comum faz a tarefa em 0,1 ou 0,2 milissegundo. Isso, além de resultar em um tempo de boot menor, agiliza todas as operações do sistema. Eu costumo dizer que, hoje, o maior responsável pela lentidão nos PCs é o disco rígido.
A Samsung produziu um vídeo bem legal para comparar o desempenho entre um HD e um SSD. Monitoraram o tempo de inicialização do Windows, a abertura de um arquivo PDF de 25 MB, a capacidade de suportar altas vibrações e o consumo de energia em um notebook. Confira abaixo:
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